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14 de fevereiro de 2022

DOLORES DURAN A RAINHA DA DOR DE COTOVELO

Adélia Silva da Rocha mais conhecida como Dolores Duran, nasceu no Rio de janeiro no dia 7 de junho de 1930 e faleceu com apenas 29 anos no no Rio de janeiro no dia 24 de outubro de 1959.
Uma mulher a frente do seu tempo que não se prendia a valores sociais e nem tão pouco dava bola para aos costumes da época.
 Mulher que bebia, fumava e vivia a vida livremente namorando e sofrendo com seus romances como hoje em dia.
Nasceu em uma casa humilde, em uma vila, na rua do Propósito, no bairro da SaúdeZona Central do Rio de Janeiro, onde morou por alguns anos. Teve uma infância pobre e não conheceu seu pai biológico. Cresceu ao lado de sua mãe, Josepha Silva da Rocha, seu padrasto, Armindo José da Rocha, e suas duas meias-irmãs, Solange e Denise. Ainda na infância mudou-se para um cortiço no bairro da Piedade, onde foi criada. Desde criança gostava de cantar e sonhava em ser famosa. Aos oito anos de idade contraiu uma febre reumática, que quase a levou à morte, e que deixou como sequela um sopro cardíaco gravíssimo.

Aos doze anos de idade, influenciada pelos amigos e convicta de seus sonhos pessoais, resolveu, com a permissão da mãe, inscrever-se num concurso de cantores.


 Surpreendentemente, ela cantou muito bem, como uma profissional, mesmo sem nunca ter estudado música, e conquistou o primeiro prêmio no programa Calouros em Desfile, de Ary Barroso. As apresentações no programa tornaram-se frequentes, fixando-a na carreira artística. Contrariando a mãe, deixou os estudos para dedicar-se somente a música.

Sem nunca ter estudado línguas, aprendeu sozinha a cantar em inglêsfrancêsitalianoespanhol e até em esperantoElla Fitzgerald durante sua passagem pela bela Cidade do Rio de Janeiro, nos anos 1950, foi à boate Baccarat especialmente para ouvir Dolores e entusiasmou-se com a interpretação para "My Funny Valentine" - a melhor que já ouvira, declarou Fitzgerald.

Dolores Duran passou a receber inúmeros convites para cantar na noite carioca. Ela cantava em diversas boates no mais boêmio e encantador bairro daquela época: a Lapa. Fazendo cada vez mais sucesso, o conservadorismo da época começou a pesar, recebendo críticas da família por beber, fumar e chegar de manhã em casa, mas nada disto a fez desistir do seu sonho de sobreviver exclusivamente da música.


Sempre dedicada, já tocava violão, o que aprendeu sozinha, e passou a cantar músicas internacionais no programa "Pescando Estrelas", no qual só havia cantoras jovens e conceituadas. Lá ela conheceu e se tornou melhor amiga da cantora da importante Rádio Guanabara e da famosa Rádio NacionalJulie Joy. Através de Julie, Dolores começou a cantar na Rádio Guanabara, e consolidou sua carreira. Ela sempre ia para a Zona Sul gravar as músicas nos estúdios da rádio. Dolores decidiu que era hora de ser independente: já havia conquistado sua independência financeira, agora era hora de ter sua liberdade pessoal. Com muita tristeza, se despediu da mãe, do padrasto e das irmãs, e saiu de casa. Ela e Julie alugaram um apartamento em Copacabana, pois era mais perto do estúdio da rádio, e Dolores não precisaria ir de bonde até Piedade, e chegar tarde em casa. Apesar disso, Dolores sempre ia visitar sua família e jamais esqueceu sua origem humilde.


Dolores teve muitos namorados. O primeiro foi um garçom da boate Vogue, onde cantava. Ele a traiu e, arrependido, quis voltar. Dona de um temperamento forte, ela não o perdoou. Após outros relacionamentos esporádicos, conheceu e começou a namorar o compositor paraense Billy Blanco, com quem ficou por seis meses. Eles eram muito unidos, e Dolores gravou algumas de suas canções, já que Billy escrevia várias letras. Dolores também escrevia algumas letras, que ele gravou. Após o término amigável, manteve outros relacionamentos, até que iniciou um namoro com João Donato. A relação também durou seis meses. Entretanto, a intenção de ficarem juntos sofreu o preconceito social e racial: a família do rapaz não aceitava que ele namorasse uma cantora da noite, mulata e mais velha que ele. De noivado marcado, ele acatou a decisão da família e abandonou Dolores, indo viver no México. Sofrendo muito com tudo isso, compôs músicas intensas e de muito sucesso nessa época.


A década de 1950 se iniciou marcante para Dolores, que passou a cantar nas sofisticadas boates do famosíssimo Hotel Glória, sendo convidada para viajar em turnês pelo Brasil.

A estreia de Dolores no disco foi em 1952, chamado Músicas para o Carnaval, gravando dois sambas para o Carnaval do ano seguinte: "Que Bom Será" (Alice Chaves, Salvador Miceli e Paulo Márquez) e "Já Não Interessa" (Domício Costa e Roberto Faissal). Em 1953, gravou "Outono" (Billy Blanco), e "Lama" (Paulo Marquez e Alice Chaves). Dois anos depois, vieram as canções "Canção da Volta" (Antônio Maria e Ismael Neto), "Bom É Querer Bem" (Fernando Lobo), "Praça Mauá" (Billy Blanco) e "Carioca" (Antônio Maria e Ismael Neto).


Em 1955, seu coração não suportou: foi vítima de um infarto, tendo passado trinta dias internada no Hospital Miguel Couto. Isto ocorreu pois Dolores resolveu não seguir as restrições que os médicos lhe determinaram, como dormir cedo, evitar bebidas e cigarro, e não vivenciar fortes emoções. Por não seguir tais recomendações, acabou agravando seus problemas cardíacos, pois abusava do cigarro (fumava mais de três carteiras por dia), e da bebida alcoólica, principalmente a vodka e o uísque, que sempre a acompanhavam na noite e às vezes durante o dia. Ela temia a morte, e convivia com isso desde criança, então, queria viver intensamente tudo o que tinha para viver. Dolores se entregava totalmente aos seus desejos sem pensar no amanhã.


Nas madrugadas, sem conseguir dormir, e sozinha, ela escrevia suas letras nas mesas dos bares, bebendo e fumando, ouvindo canções de bolerosalsachoro e samba. Inspirava-se em seus casos amorosos e na sua vida em geral, suas alegrias e tristezas para compor suas inesquecíveis letras.

Nesse mesmo ano de 1955, na gravadora Copacabana, conheceu o cantor e compositor Macedo Neto, de quem gravou diversos sambas. Os dois iniciaram uma amizade, e logo se apaixonaram.


Após alguns meses de namoro, Dolores descobriu estar grávida, o que não havia planejado. Um pouco assustada, mas muito feliz, saiu do apartamento que dividia com sua amiga Julie Joy, e foi morar na casa de Macedo Neto. Preparando o enxoval do bebê e os documentos para o casamento oficial, Dolores, com dois meses de gestação, teve uma forte metrorragia, e foi internada. Lá descobriu que sofreu um aborto espontâneo, e que por ter sido aquela uma gravidez ectópica, havia ficado estéril. Este fato a abalou profundamente, e a fez entrar em depressão.

O casal, então, tentou fortalecer sua união, e tentando recuperar-se desse episódio, Dolores e Macedo casaram-se em um cartório local, em uma pequena cerimônia civil, e fizeram uma discreta reunião para amigos íntimos e familiares. Dolores Duran passou a assinar Adiléia Silva da Rocha Macedo. Dolores ficou muito triste, pois sua mãe não compareceu ao seu casamento. Só uma de suas irmãs.

  Com o tempo, as brigas devido ao machismo e ao ciúme do marido aumentaram consideravelmente. Entre idas e vindas, ela descobriu que seu marido proibiu sua mãe de comparecer ao casamento por ela ser negra. Após sentir-se atacada por tamanho preconceito, entrou com o pedido de separação, porém, após meses separados, ela o perdoou e ambos voltaram.

Em 1956, após mais um ano de um casamento recheado de muitas discussões e brigas violentas, com muitas humilhações, agressões e traições, Dolores optou pela separação e saiu de casa. Muito abalada, e sofrendo de insônia, passou a misturar calmantes com bebida alcoólica, além de fumar mais que antes.


Em referência à mais uma separação dolorosa que teve, Dolores compôs a canção "Fim de Caso", gravada em 78 rpm, um estrondoso sucesso, que a levou direto para a Europa, onde ela cantou e se apresentou em diversos países, nas mais conceituadas casas de show. Lá, ela montou um conjunto musical, com cantores e compositores brasileiros e europeus. Passou a se apresentar dia e noite, fazendo muito sucesso. Da Europa, ela foi cantar no Uruguai, na União Soviética e na China, na companhia de seu conjunto musical, mas o conjunto musical se desfez, por desentendimento dela com o grupo, que queria que ela cantasse outros ritmos que ela não queria cantar. Separada do grupo, Dolores passou a viajar sozinha por diversos países em uma turnê, e então, realizou um de seus grandes sonhos, que era conhecer Paris. Fazendo diversos shows pela cidade luz, viveu lá por seis meses.

De volta ao Brasil em 1957, fez muito sucesso na TV e nas rádios com a canção "A Fia de Chico Brito", composta por Chico Anysio.


Neste mesmo ano de 1957, realizou o maior sonho de sua vida, e recebeu a maior bênção que podia ter: uma filha. Sua empregada, Rita, era amiga da mãe da menina, que faleceu no parto, pois não aguentou ter perdido o marido num dos maiores acidentes de trem do Rio de Janeiro. Sem ter condições financeiras de criar a menina, e por ser solteira, levou a bebê com três dias de vida para sua patroa conhecer. Dolores se encantou pela menina, e a queria como sua filha. Tentando entrar com o pedido de adoção, mais uma vez o preconceito se fez presente, por ela ainda ser casada, tendo que constar o nome de seu marido na certidão da criança. Como Dolores também não possuía o nome de seu pai no seu registro, pensou em todo preconceito social que a filha sofreria. Como ainda era apaixonada por Macedo e ele sempre insistia para reatarem o matrimônio, ela resolveu procurá-lo. Após conversarem, ele decidiu provar que se arrependeu de seus preconceitos, e aceitou adotar esta menina negra e órfã. Eles então tiveram o pedido de adoção concedido pela justiça, e conseguiram a guarda oficial da menina, e a batizaram de Maria Fernanda da Rocha Macedo.


Tentando dedicar-se a vida de esposa e mãe, os compromissos profissionais só intensificavam-se. Tentando criar hábitos saudáveis, era muito difícil controlar sua ansiedade, insônia e seu temperamento forte, o que a fazia recorrer aos barbitúricos, cigarros e bebidas alcoólicas, a deixando muito culpada e depressiva. As constantes brigas entre o casal voltaram. Ele queria que a esposa deixasse a vida profissional para cuidar do casamento e da filha. Após descobrir novas traições e cansada de sofrer com os ciúmes, humilhações e agressões do marido, Dolores então terminou definitivamente o casamento em 1958, e os dois se desquitaram. Ela, então, voltou a assinar seu sobrenome de solteira, vendeu seu apartamento e comprou um casarão na Zona Sul do Rio de Janeiro, para onde levou sua mãe, que vivia sozinha e estava viúva.


Recém desquitada e fazendo cada vez mais sucesso, um jovem compositor apresentou a Dolores uma composição dele e de Vinícius de Moraes. Tratava-se de Antônio Carlos Jobim em início da carreira. Em três minutos Dolores pegou um lápis de sobrancelha e compôs a letra da canção "Por Causa de Você". Vinícius ficou encantado com a letra e, gentilmente, cedeu o espaço a Dolores. Foi revelado, a partir daí, o talento de Dolores para a composição e grandes sucessos, como "Estrada do Sol""Ideias Erradas""Minha Toada" e "A Noite do Meu Bem", entre outros. No entanto, não gravou todas as suas composições, pois o seu repertório estava mais centrado no lado intérprete, além de que seu lado compositora surgiu mais especificamente nos dois últimos anos de sua curta vida. Nesse período, compôs algumas das mais marcantes canções da MPB, como "Castigo" e "Olha o Tempo Passando", entre tantas outras. Seu parceiro mais constante foi o pianista Ribamar. Neste mesmo ano, após ter se relacionado amorosamente com diversos atores, compositores e cantores, conheceu um músico mais jovem, chamado Nonato Pinheiro. Ele gostou da cantora, e em pouco tempo de amizade, começaram a namorar.

Na noite de 23 de outubro de 1959, depois de um show na boite Little Club, a cantora saiu com seu namorado, Nonato, e com seus amigos, incluindo Julie Joy, para uma festa musical da alta sociedade, somente para artistas selecionados, no requintado Clube da Aeronáutica. Ao sair desse evento, resolveram fechar a noite bebendo, dançando e ouvindo canções na boate Kit Club. A cantora chegou em casa muito alegre, às sete da manhã, do dia 24 de outubro.

De

Em seguida, após dar banho e se divertir com sua filha na banheira, a arrumou e a entregou para a babá, pois ia dormir, já que tinha um show para fazer à noite. Mesmo cansada, estava tranquila, e muito simpática, passou os últimos cuidados à empregada Rita: "Não me acorde. Estou cansada. Vou dormir até morrer!", disse, brincando e sorrindo. No quarto, enquanto dormia, sofreu um infarto fulminante – que, à época, foi associado a doses excessiva de barbitúricos, cigarros e bebidas alcoólicas.

À noite, a empregada bateu em seu quarto, visto a demora para acordar, já que a cantora nunca se atrasava para nenhum show. Após conseguir pedir ajuda para arrombar a porta, Rita se desesperou ao perceber que Dolores havia falecido.

A morte prematura de Dolores Duran, aos 29 anos, interrompeu uma trajetória vivida intensamente. A cantora e grande amiga Marisa Gata Mansa levou os últimos versos de Dolores para Carlos Lyra musicá-los. Nasceu assim o clássico "O Negócio É Amar".


O ex-marido de Dolores criou a filha adotiva do casal, que em entrevistas disse ser grata a esta mulher que a acolheu como filha, embora não se lembre dos momentos que passaram juntas, por ter apenas dois anos de idade na época do falecimento da mãe. Mesmo assim, disse amá-la profundamente, e que até os dias atuais ainda cultua sua memória, tentando manter viva através de outros músicos a obra de sua mãe. Encontra-se sepultada na Quadra 55sepultura 21.556 no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.


Dolores Duran, a cantora da noite do seu bem que viajou na “Asa do Vento” em busca da “Estrada do Sol”.
Dos 10 aos 29 anos cantou todas as línguas do amor.
O amor magoado.
O amor triste.
O amor que nunca desiste.
Todas as línguas da dor.
A dor do filho que não nasceu.
Do final feliz que não aconteceu.
Do amor eterno, que morreu.

Eu não te amo por que quero
Se eu pudesse esqueceria
Vivo, e vivo só por que te espero
Esta amargura, esta agonia”

Ela é a primeira estrela que vier.
A rosa mais linda que houver.
É a voz dos corações abatidos e mal tratados.
Sonhadores e apaixonados.
Com sua voz sussurrada e triste, Dolores Duran representa as dores que duram mais que os sonhos e as canções.
A voz que sussurra ao coração seu desespero contido.

“Eu quero qualquer coisa verdadeira
Um amor, uma saudade, uma lágrima, um amigo”

Dolores Duran é a indiferença fria de “Fim de Caso” e a dor que queima de “Castigo”.
É o amor em cada gesto, em cada olhar.
É o amor que quer ser amado, aonde quer que ele vá.

“Meu lugar é aqui
Faz de conta que eu não saí”
Dolores Duran jamais sairá dos corações feridos.
Aqueles que nunca se dão por vencidos.
Por causa de você, Dolores Duran, o amor renasce a cada manhã.

“As flores na janela
Sorriam, cantavam
Por causa de você”
É por causa de Dolores Duran que os amores sofridos têm mais brilho.
E por causa dela, que junto com as flores na janela, cantamos e sorrimos!

ELIZABETH TAYLOR FOTOS E CURIOSIDADES

Elizabeth Rosemond Taylor nasceu em 27 de fevereiro de 1932 e faleceu em Londres em 23 de março de 2011.
Começou nos cinemas com apenas 11 anos de idade no filme da cachorra Lessy. 
Elizabeth Taylor foi a primeira atriz a assinar um contrato milionário com uma produtora de cinema para estrelar o filme Cleópatra.




Neste filme ela contracena com Mickey Roney em a mocidade é assim.
  
Elizabeth Taylor em Cleópatra filmado em 1963.  

Ficou famosa também pelos seus sete casamentos e vários relacionamentos amorosos com cantores atores e milionários 
Seu primeiro casamento foi com com o empresário Conrad Nicholson Hilton em 1950. Dono da rede de hotéis Hilton.
O casamento durou apenas um ano se tornando bons amigos depois.
Seu segundo marido foi Michael Wilding com quem teve dois filhos biológicos.Foi casada de 1952 a 1957.
Se casou pela terceira vez em 1957 com Michael Todd que infelizmente faleceu um ano depois deixando ela viúva com uma filha da União.
Chamada Elisa Francis Taylor Toddy mais conhecida como Liza.
Em 1959 casou-se com o amigo do seu falecido marido Eddie Fischer com quem viveu até 1964.
Após várias agressões e traições do marido ela se vingou o traindo com Richard Burton quando ele descobriu a a traição o casamento terminou.

Elizabeth Taylor com Richard Burton em 1965 o filme Adeus às ilusões.

Ela se casou com ele duas vezes: de 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada.
 Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call girl de Disque Butterfield 8. Nessa década, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.

Em 1964 casou-se com Burton. Seu marido insistia para ser pai, mas Elizabeth não queria ter filhos, mas decidiu engravidar para agradar o marido, porém não estava conseguindo. Após alguns anos realizando diversos tratamentos, não obteve êxito, o que a deixou frustrada. O casal, então, resolveu adotar uma criança. Após alguns anos na fila de adoção, conseguiram a guarda de uma menina alemã de dois anos, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins. Com o tempo, seu casamento com Burton tornou-se muito conturbado, devido aos ciúmes doentios dele, que lhe agredia constantemente. A relação era de indas e vindas, onde o casal chegou a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, queria se vingar das traições e agressões do marido, e passou a trai-lo com o embaixador iraniano dos Estados Unidos, Ardeshir Zahedi, se encontrando com ele em hotéis de luxo da cidade. Taylor, não querendo mais mentir, resolveu assumir seu romance com o iraniano, e assim conseguiu divorciar-se de Burton, com quem já não era mais feliz.


Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, pois ele assumiu que não queria ter relacionamento sério, Taylor resolveu separar-se dele, pois não gostava de relacionamento sem compromisso.


 Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, mas devido aos ciúmes excessivos do casal, houve uma nova separação.


Os anos passaram e ela não quis mais se casar. Mantinha namoros estáveis, mas não estava apaixonada o suficiente a ponto de morar junto ou casar-se oficialmente, até que conheceu Larry Fortensky. Se apaixonou intensamente pelo caminhoneiro, e o casamento dos dois ocorreu em 1991, e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade de seu grande amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças de temperamento, que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi seu último marido, e após o término, voltou a ter namoros estáveis com homens anônimos e famosos, mas não quis mais casar-se outra vez.


Foi a melhor amiga do Rei do Pop Michael Jackson, que participou de perto dos acontecimentos de sua vida, e a ajudou com seus conselhos e experiências de vida a lidar com suas dificuldades conjugais. Jackson dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl" e "Elizabeth, I Love You". 


Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.


Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor cerebral. Apesar da cirurgia arriscada e de ter ficado na UTI, não ficou com sequelas.


Em sua juventude, a artista sofreu com depressãoansiedade e síndrome do pânico, devido aos seus violentos e conturbados relacionamentos amorosos, e suas inseguranças pessoais relacionadas a sua carreira. Isto tudo a levou a desenvolver anorexia alcoólica e vício em álcoolcigarroscocaínacanábisbarbitúricos e anfetaminas, mas após vinte anos de recorrentes internações em clínicas de reabilitação, sessões de psicoterapia e uso de antidepressivos e ansiolíticos, além de meditaçãoioga e exercícios físicos, conseguiu sua cura, embora estes problemas nunca tenham interferido intensamente em sua carreira.


Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos Estados Unidos, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram seus problemas de saúde por conta da idade, desenvolvendo aterosclerosediabetes e obesidade, sendo levada a internações recorrentes em hospitais.


Perfume e Casa de Beleza Taylor

Em 1987, quando Malcolm Forbes, a famosa editora da revista de negócios Forbes, apresentou Elizabeth Taylor em uma conferência de imprensa secreta para apresentar seu novo empreendimento comercial, um perfume chamado "Passion", o mundo sentou-se para assistir essa estrela em mais um sucesso. Uma vez, enquanto explicava o nome do pefume, Taylor disse: “A paixão é o ingrediente em mim que me fez quem eu sou. É minha paixão pela vida...minha paixão pelo amor que me fez nunca desistir.”

perfume, que foi liderado por uma campanha promocional de 10 milhões de dólares, tornou-se um sucesso instantâneo e se tornou a primeira fragrância criada por uma celebridade de sucesso. 


Problemas de saúde e morte


Elizabeth Taylor teve vários problemas de saúde durante a maior parte de sua vida. Tinha escoliose de nascença, e um traumatismo na coluna vertebral ocorrido durante as filmagens de National Velvet em 1944.: 40–47 O trauma não foi diagnosticado por vários anos, embora tenha causado problemas crônicos na região lombar.: 40–47 Em 1956, foi submetida a uma cirurgia em que foram removidos alguns discos intervertebrais e substituídos por próteses.: 175 A atriz também teve outras doenças e contusões, que muitas vezes exigiram cirurgia. Em 1961 foi acometida por uma pneumonia, que quase a levou à morte, tendo sido necessário realizar uma traqueostomia.


A atriz tinha vício em álcool, analgésicos e tranquilizantes. Durante sete semanas (de dezembro de 1983 a janeiro de 1984), passou por um tratamento no Betty Ford Center, uma clínica de recuperação de dependência química, fundada pela ex-primeira-dama dos Estados Unidos Betty Ford. Elizabeth foi a primeira celebridade que tornou pública a internação na clínica.: 424-425 Teve uma recaída no final da década e foi internada novamente no Betty Ford Center em 1988.: 366–368 Ela também lutou para reduzir seu peso, que começou a aumentar na década de 1970, especialmente depois do casamento com o senador John Warner e publicou um livro sobre sua experiência com dietas, Elizabeth Takes Off, lançado em 1988. Taylor também foi fumante compulsiva até ser acometida por outra séria pneumonia em 1990.


Sua saúde piorou gradativamente durante as últimas duas décadas de vida. A partir de 1996, ela raramente comparecia a eventos. Teve outra crise grave de pneumonia em 2000, foi submetida a uma cirurgia no quadril em meados da década de 1990, foi submetida a uma cirurgia para remover um tumor cerebral benigno em 1997, e foi tratada com sucesso de um câncer de pele em 2002. Passou a utilizar uma cadeira de rodas, devido a problemas na coluna que a impossibilitavam de andar, e foi diagnosticada com insuficiência cardíaca congestiva em 2004.


Em 23 de março de 2011, aos 79 anos, Elizabeth Taylor morreu vitimada pela insuficiência cardíaca. Ela estava hospitalizada havia seis semanas no Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles. Seu funeral aconteceu no dia seguinte no Forest Lawn Memorial Park em Glendale, na Califórnia, em uma cerimônia privada judaica. A pedido da atriz, a cerimônia começou com quinze minutos de atraso, pois, de acordo com seu agente, "ela queria se atrasar até mesmo para seu próprio funeral". O sepultamento foi no Grande Mausoléu do cemitério