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9 de dezembro de 2019

PANTERA COR DE ROSA PARA LER -BARBARIDADES MOTOCICLISTICAS

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Ao contrário do Desenho Animado da Pantera, que não fala, aqui nos quadrinhos ela fala e na maioria sózinha demostrando que é meio doida da cabeça, o que faz a gente rir mais ainda.
Boa leitura.







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CORRIDA MALUCA PARA LER -O GRANDE PRÊMIO DA PLANICIE SACUMÉ

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Wacky Races
(Corrida Maluca no Brasil e A Corrida Mais Louca do Mundo em Portugal) foi um desenho animado produzido pela Hanna-Barbera e lançado pela CBS que foi produzido entre 14 de setembro de 1968 a 5 de setembro de 1970, rendendo 34 episódios. Os competidores buscavam o título mundial de "Corredor Mais Louco do Mundo".

Personagens

  • Carro 00: A Máquina Malvada (em Portugal) / Máquina do Mal (no Brasil) era pilotada por Dick Detestável (em Portugal) / Dick Vigarista (no Brasil) e por Muttley (Algumas vezes erroneamente chamado de Rabugento, no Brasil), seu companheiro canino, que tambem ja foi chamado de Malicia, que tentam vencer a todo o custo, fazendo todo tipo de trapaças, sem nenhum êxito. Alguns anos mais tarde, a dupla teve direito a um desenho animado solo, chamado Dastardly & Muttley In Their Flying Machines.
  • Carro 1: O Pedramóbil (em Portugal) / Carro de Pedra (no Brasil) era pilotado pelos Irmãos Rocha, dois homens das cavernas, num carro de pedra, que lembra alguns carros da série Flintstones. O design dos irmãos foi refeito, anos mais tarde e deu origem ao Capitão Caverna (Captain Caveman, em inglês). Batizou o nome de uma banda brasileira.
  • Carro 2: O Coupé Assombrado (em Portugal) ou Cupê Mal-Assombrado (no Brasil), pilotado pelos Gruesome Twosome (em Portugal) ou Irmãos Pavor (no Brasil), era um carro cercado de fantasmas, que parecia a junção de um carro antigo com uma torre de um castelo da Transilvânia, que oculta no seu interior um dragão, uma serpente marinha, uma bruxa, entre muitas outras criaturas.
  • Carro 3: O Carro Conversível (em Portugal) / Carro cheio de truques (no Brasil), era pilotado pelo Professor Aéreo (no Brasil) / Professor Patente (em Portugal), um cientista louco, mas com um grande senso de humor. Era visto como rival de Dick Vigarista, pois o seu carro possuía sempre uma invenção que permitia parar as armadilhas feitas por Dick, e algumas vezes dava para chegar em primeiro lugar.
  • Carro 4: A Lata Escarlate (em Portugal) / Carro voador (no Brasil) era um carro-avião vermelho, pilotado pelo Barão Vermelho (no Brasil) / Max Vermelho (em Portugal), o qual era baseado no famoso aviador. O nome Barão Vermelho deu origem ao nome da banda brasileira Barão Vermelho.
  • Carro 5: O Gato Compacto (em Portugal) ou Barney Compact"Carrinho para Frente" (no Brasil) era um carro guiado por Penélope Pitstop (em Portugal) /Penélope Charmosa (no Brasil). Era um carro rosa com linhas femininas, que possuía várias engenhocas que ajudavam Penélope a manter-se bonita durante as corridas. Assim como Dick Vigarista e Muttley, Penélope teve direito a um desenho animado solo, The Perils of Penelope Pitstop.
  • Carro 6: O Carro Tanque, um carro híbrido, era a junção de um tanque e de um jipe pilotado pelo Sargento Bombarda e pelo Soldado Micas.
  • Carro 7: O Bomba Bala (em Portugal) ou Carro-a-Prova de Balas (no Brasil), conduzido pela Quadrilha Maravilha (em Portugal) / Quadrilha de Morte (no Brasil), um grupo de simpáticos gangsters. Participaram mais tarde no desenho animado The Perils of Penelope Pitstop, onde Penélope foi a estrela principal.
  • Carro 8: A Carroça Alentejana (em Portugal) / Carroça à Vapor (no Brasil) era conduzida pelo agricultor Tio Tomás e pelo covarde urso Chorão (no Brasil) / Piurço (em Portugal). Estes personagens foram baseados na Família Buscapé.
  • Carro 9: O Turbo Terrífico (em Portugal) ou Carrão Aerodinamico (no Brasil) era um dragster pilotado por Pedro Perfeito (em Portugal) /Peter Perfeito (no Brasil), um perfeito cavalheiro. Porém, o seu carro passava a vida a desfazer-se, obrigando Peter a repará-lo constantemente, embora de vez em quando, conseguisse safar-se de algumas situações bastante bizarras, devido ao desenho do seu carro.
  • Carro 10: O Serromóvel (em Portugal) / Carro-Tronco (no Brasil) era um carro de madeira com rodas que eram serras, pilotado por Rufus Lenhador e pelo seu escudeiro, o castor Serra-Dentuças (em Portugal) / Dentes-de-Serra (no Brasil).
Para ler basta clicar na página e depois quando abrir clicar na lupa para ampliar.













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OS CAVALEIROS DAS ÁRABIASPARA LER -O CRIADOR DE ESCRAVOS




Foi um desenho criado em 1968 pelos estúdios Hanna-Barbera, para ser apresentado no programa dos Banana Splits. Contava as aventuras de um grupo de aventureiros na Arábia das Mil e uma noites que lutavam contra a tirania do líder usurpador do trono de Bagdá, o maléfico sultão Bakaar.
O líder do grupo era o Príncipe Turhan. Havia ainda Bez, um mágico que podia se transformar em qualquer animal quando dizia "do tamanho de um...". Também fazia parte do grupo de cavaleiros o mago Fariek, que usava as palavras mágicas "Hossan Kobah", além da Princesa Nida (prima de Turhan, que era a mestra dos disfarces), Raseem (o homem mais forte de toda a Arábia) e o burrinho Zazuum (que virava uma tempestade de raios e furacões quando alguém puxava seu rabo).














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OS IMPOSSÍVEIS PARA LER -CONTRA O HOMEM-ESPELHO



E AI VAMOS NÓS E NÃO ESTAMOS SÓS, E COM ESSE BORDÃO CONHECIDISSIMO DOS IMPOSSÍVEIS TRAZEMOS OS AMADOS HERÓIS PARA VOCÊS LEREM.

No dia 10 de setembro de 1966 o estúdio da Hanna-Barbera lançava mais um clássico dos desenhos animados baseado nos costumes da época, dessa vez o estúdio explorava com ironia duas modas da década de 60, os grupos de rock e os super-heróis. O desenho animado Os Impossíveis era exibido na rede norte-americana CBS. Inicialmente, o nome seria The Incredibles, e os primeiros storyboards ainda mostram este título, mas acabou sendo mudado para The Impossibles. Possui 36 episódios e se transformou em histórias em quadrinhos no final da década de 60, produzidas pela editora norte-americana "Gold Key" e foram publicadas no Brasil em 1967 pela Editora O Cruzeiro e depois no almanaque "Heróis da TV" da Editora Abril
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Personagens

  • Homem-Mola (Coil Man) - Era capaz de transformar os braços e as pernas em molas. Baixinho e gordinho, era sempre o ídolo de todos os meninos baixinhos e gordinhos que assistiam a série.
  • Multi-Homem (Multi Man) - Criava múltiplas cópias de si mesmo. Passava a imagem do desligado da turma, com o cabelo sempre cobrindo seus olhos e possuía um escudo com a letra "M". Sempre falava para o vilão: "Você pegou todos, menos o original"
  • Homem-Fluido (Fluid Man) - Podia transformar-se em líquido. Usava uma máscara de mergulho completamente inútil, pois eram seus companheiros que precisariam de máscaras. Tinha como bordão o grito: "Vamos nós - Oho!".
  • Big D - Chefe do trio. Sempre que um super-vilão entrava em cena, ele chamava o grupo para lutar contra o crime, entrando em contato com eles através de um visor na guitarra de Coil (Homem-Mola).









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CHARLES BRONSON E ALGUNS DE SEUS FILMES NO YOUTUBE



No dia 30 de agosto de 2003, o mundo lamentou o falecimento de um dos maiores durões das telas de cinema. Seu verdadeiro nome era Charles Dennis Buchinsky, nascido a 3 de novembro de 1921, na Pensilvânia, EUA, filho de lituanos imigrantes, cujo pai era um mineiro. Bronson foi crescendo sem falar uma única palavra em inglês. A precoce morte de seu pai, quando tinha apenas 10 anos, o levou a trabalhar nas mais variadas atividades antes de se dedicar ao cinema.





Bronson se casou três vezes: a primeira foi Harriet Tendler, com quem ficou casado de 1949 a 1967 e com quem teve dois filhos; a segunda foi a atriz Jill Ireland, de 5 de outubro de 1968 a 18 de maio de 1990, até a morte dela por câncer de mama, e com quem teve uma filha (detalhe, Ireland fora esposa de David McCalum, amigo e colega de Bronson desde Fugindo do Inferno, e manteve amizade com o ator durante o tempo que restou). Após a morte de Jill, Charles entrou em  profunda depressão, vencida apenas quando retomou as atividades no cinema. Jill atuou em alguns filmes com o marido, entre eles Chino (1970), Fuga Audaciosa (1975), Lutador de Rua (1975) e Desejo de Matar 2 (1981).



A terceira esposa foi Kim Weeks, e o casamento durou de 22 de dezembro de 1998 até a morte dele, em 30 de agosto de 2003. Também é interessante mencionar que em seu retorno do exército, teve um breve romance com uma loira espanhola chamada Esther, cuja história acabou quando ela voltou para seu país, deixando uma lembrança na memória do ator como ele disse certa vez, ter sido seu primeiro amor.

ASSISTIR

JOGO SUJO
DUBLADO

Título Original - The Stone Killer Após ser acusado de matar sem necessidade um jovem armado, o detetive Lou Torrey (Charles Bronson) é transferido para Los Angeles. Lá prende Armitage (Eddie Firestone), que era procurado por assassinato em Nova York. Torrey recebe a incumbência de levá-lo até lá, mas antes de Armitage ser entregue é morto na frente do detetive, que nada pôde fazer. Torrey gradativamente descobre uma trama de Don Alberto Vescari (Martin Balsam), um mafioso siciliano que está usando veteranos do Vietnã para se vingar de algo que aconteceu há 42 anos.






O RANDE BÚFALO BRANCO


Em setembro de 1874 Wild Bill Hickok (Charles Bronson) vai para o Velho Oeste, usando o nome de James Otis, pois precisa caçar um búfalo branco que sempre lhe provoca estranhos pesadelos. Nesta jornada acaba fazendo amizade com um chefe índio, que precisa caçar o búfalo por outros motivos.


AS ARMAS DO DIABO
DUBLADO

Faroeste Completo Dublado AS ARMAS DO DIABO - 1965 Charles Bronson e Kurt Russell


A QUEIMA ROUPA 2
DUBLADO

Sinopse:

Em uma tão aguardada reunião familiar com seus filhos, o Comandante da Polícia Paul Fein (Charles Bronson) é lançado em um caso bizarro de . Família de Policiais (Family of Cops) 1995 (Charles Bronson, Angela Featherstone, Sebastian Spence) 

A QUEIMA ROUPA 3
DUBLADO
ÚLTIMO FILME DE CHARLES BRONSON



CONFRONTO MORTAL

Título Original - The Evil That Men Do Holland (Charles Bronson) é um matador profissional convencido a sair da sua aposentadoria para eliminar o cruel ditador de uma república sul-americana – um médico sádico cuja maior satisfação é torturar brutalmente os presos políticos. 

O MENSAGEIRO DA MORTE
DUBLADO

SINÓPSE:
A história começa no Kuwait, durante a Guerra do Golfo, quando oficiais norte-americanos são abatidos acidentalmente por eles mesmos - o chamado "fogo amigo". Um deles é Sam Harper, cujo corpo é velado na sua cidade natal durante as comemorações do Dia da Independência. E exatamente a meia noite do dia 4 de julho, três jovens profanam alguns túmulos e queimam a bandeira dos Estados Unidos, fazendo com que o oficial morto volte para um acerto de contas com todos os que falam mal do seu país ou desrespeitam o "american way of life". Ironicamente, o zumbi se veste com as roupas do Tio Sam, símbolo do exército norte-americano!

A PRÓXIMA VITIMA
LEGENDADO

SINOPSE:

Dois policiais (pai e filha) que tiveram um relacionamento distante por um longo tempo, precisam se unir para deter um serial killer brutal que tem as freiras como alvo. Filme também conhecido pelo nome de Perseguição Fatal. Título Original: Donato and Daughter Direção: Rod Holcomb Elenco: Charles Bronson e Dana Delany


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8 de dezembro de 2019

ROBERT RYAN VIDA, OBRA E ALGUNS DE SEUS FILMES COMPLETOS



Lembrado por uma variedade de delinquentes desajustados e fanáticos intransigentes, Robert Ryan (1909-1973) foi um liberal ativo que se transformava para fazer seus papéis. Alto, poderoso, e com uma voz inconfundível, Ryan eletrizou plateias com seu estilo durão e ameaçador, fazendo valer sua presença nas telas. Trabalhou para os mais conceituados cineastas de seu tempo (Jean Renoir, Robert Wise, Nicholas Ray, Anthony Mann, Edward Dmytryk, Samuel Fuller, Raoul Walsh, Fred Zinnemann, John Sturges, entre outros). Um dos atores mais talentosos de todos os tempos,  que realizou com imensa competência todas suas interpretações, com seu impressionante currículo de personagens, entre heróis e vilões. Identificado como o mais expressivo rosto noir do cinema, foi apenas uma vez lembrado para um prêmio da Academia, como o sombrio assassino antissemita de Rancor (Crossfire, 1947). Fora de Hollywood, era um homem simples e humanitário, que gostava de passear com a família e viver longe das badalações. O Ouvir e ver  tem o prazer de levar até os leitores a vida e a obra do ator Robert Ryan, celebrando neste corrente ano de 2019 o 110º aniversário de seu nascimento.


A Sétima Arte se vangloria por ter possuído vários talentos em sua constelação cinematográfica. Da ala masculina, valem como destaques atores magnânimos que contribuíram com interpretações marcantes ao longo de suas carreiras. São nesses momentos que nos lembramos de Fredric March, Humphrey Bogart, Spencer Tracy, Edward G. Robinson, Robert Donat, Paul Muni, e claro, ROBERT RYAN.

INFÂNCIA


Robert Bushnell Ryan, seu verdadeiro nome, era filho de Thomas Aloysius Ryan, um irlandês católico que trabalhava como executivo na área comercial, e de Mabel Arbutus Bushnell Ryan uma mulher descendente de ingleses, nascido a 11 de novembro de 1909, em Chicago. Na infância, o pequeno Bob Ryan era uma criança tímida e nunca perdeu essa qualidade por completo - mesmo depois de se transformar num futuro astro de Hollywood.

OS PRIMEIROS ANOS E O BOXE


Aos oito anos, John, seu irmão mais novo, morreu de gripe, lembrança cruel que o carregou até o fim de sua vida. Aos 26 anos, seu pai morre em consequência de uma batida de carro. Decidiu então entrar para uma academia de Boxe, e seu objetivo, era continuar os estudos para ingressar na faculdade, o que ele conseguiu. Lá, Bob conquistou vários títulos como campeão amador de peso-pesado da modalidade. Seu gosto era pela literatura, e tinha intenção de formar-se em jornalismo.



A IDEIA DE SE TORNAR ATOR

Com a chegada do ano de 1929, o fatídico ano da depressão, com a queda da bolsa de valores de Nova York, Ryan se recusava a entrar para a área comercial de seu pai, por isso, ele engrenou em vários trabalhos, como foguista de navios, Guarda-costas, vaqueiro, modelo fotográfico, e até cobrador de dívidas. Devido ao exercício destas profissões, muitas dos quais exigia trabalho braçal, é que explica tanta convicção e empenho nos personagens que tão bem representou no cinema. 


Look de Robert Ryan na época de modelo fotográfico.
Um amigo de sua mãe deu-lhe uma nomeação no Serviço Público Municipal de Chicago, mas um investimento de sorte com petróleo permitiu que Bob Ryan procurasse treinamento profissional em arte dramática. Ryan decidira ser ator quando um fotógrafo, que havia feito alguns ensaios com ele como modelo fotográfico, achou que ele era fotogênico e que correspondia bem as câmeras, e que ele poderia, influenciado por seu porte atlético conseguido com seus treinamentos no Boxe, conseguir fazer carreira no cinema. Ryan media 1m93cm de altura.

JESSICA CADWALADER RYAN




Robert com sua esposa Jessica Cadwalader Ryan.
Casamento que durou 37 anos até o falecimento dela.
Imediatamente Bob foi para a Califórnia matricular-se no Playhouse de Pasadena, mas preferiu a Oficina Teatral de Max Reinhardt, uma das mais respeitadas em Hollywood. Lá, conheceu a aluna Jessica Cadwalader, com quem se casou em 1939, e que se tornaria sua esposa até o falecimento dela, em 1972. Jessica fez poucos trabalhos como atriz de cinema, preferindo ingressar na área de pedagogia e ensino, publicando livros infantis, e histórias de mistério.


OS PRIMEIROS DIAS EM HOLLYWOOD




Com pouco mais de 31 anos de idade, Bob Ryan começou a trabalhar como ator profissional em filmes musicais, mas eram papéis pequenos, ganhando 75 dólares por semana. Começou a fazer alguns filmes na Paramount, mas esta não se impressionou com Bob, que ao contrário do que diria aquele fotógrafo que o considerou fotogênico, o estúdio não o achou e ainda lhe disseram que não se enquadrava às câmeras.


Descartada pelo menos temporariamente sua ideia de ingressar no cinema, Ryan viu oportunidade no teatro. Sua primeira peça intitulou-se Um beijo de Cinderela, contracenando com Luise Rainer (1910-2014). O ex-marido dela, Clifford Odets (1906-1963), vendo-o na peça, viu nele uma presença viril que pudesse atrair o público feminino, e lhe ofereceu o papel de um jovem amante na peça Só a Mulher Peca/Clash By Night, na Broadway, e não demorou em ser notado por Peter Lorents, executivo da RKO.




Feito os primeiros testes na RKO, Bob foi aceito, e assinou contrato ganhando inicialmente 600 dólares por semana. Seus primeiros trabalhos no estúdio foram em filmes bélicos, que serviam praticamente como propaganda americana durante a II Guerra Mundial, como Bombardeio/Bombardier (1943), filme de dois diretores (Richard Wallace, Lambert Hilyer) como um jovem estudante da força aérea, contracenando com Randolph Scott e Pat O' Brien.


Ryan tentando escapar do "mata-leão" de Mike Mazurki em
ATRÁS DO SOL NASCENTE (1943) de Edward Dmytryk.
Em 1943, Ryan conseguiu um bom papel no filme Atrás do Sol Nascente/Behind the Rising Sun, um esforço de guerra dirigido por Edward Dmytryk, estrelado por Tom Neal (1914-1972) e J. Carroll Nash (1896-1973), onde como um militar americano e prisioneiro de guerra teve que lutar em um duelo de  “vale tudo” com Mike Mazurki (1907-1990), desempenhando um lutador japonês. 

SERVINDO NA II GUERRA
Em 1944, Robert Ryan se juntou ao serviço de guerra, alistando-se nos fuzileiros navais. Sua carreira em HollywQQood foi ligeiramente interrompida pela Segunda Guerra Mundial. Por dois anos Bob trabalhou como instrutor no Corpo de Fuzileiros Navais, no acampamento do Capitão Pendleton.



Ryan testemunhou os efeitos psicológicos daqueles que combateram no Pacífico, e o difícil retorno daqueles que tentavam voltar a vida civil. Prestou auxílio aos feridos e aleijados, e viu o horror atrás do olhar assombrado dos que tinham vivido os eventos e a crueldade da Guerra, deixando seus camaradas, mortos em batalha, para trás. Isto fez com que, futuramente, o ator se dedicasse mais as causas humanas e sociais.

Os últimos anos

Jessica Cadwalader, sua esposa por mais de 20 anos, e com quem teve três filhos, morreu de câncer em 1972. Viúvo, e diagnosticado dois anos antes com o mesmo mal que matou a esposa, procurou, mesmo em seus derradeiros dias, decidir ainda atuar e trabalhar como vinha fazendo sempre. Em 1972, contracenou com Rod Steiger em Lolly Madona, seguindo The Iceman Cometh (1973); Executive Action(1973); e The Outfit(1973).
Robert Ryan, que em sua vida foi um membro ativo liberal pelas causas sociais e humanas, morreu em Nova York, aos 64 anos, vitimado pelo câncer. Seu corpo foi cremado, e suas cinzas, lançadas ao mar.

FILMES COMPLETOS
NO OUVIR E VER

SÓ A MULHER PECA
DUBLADO

Em 1952, o contrato de Robert Ryan com a RKO chegava ao fim, fechando com chave de ouro em um papel que ele havia desempenhado cerca de dez anos antes na Broadway, em peça escrita por Clifford Odets (1906-1963): o de um amante cínico e amoral em Só a Mulher Peca/Clash By Night,  do diretor Fritz Lang (1890-1976) atuando com Barbara Stanwyck (1907-1990),  Paul Douglas (1907-1959), e a então reveladora Marilyn Monroe (1926-1962).


Seduzindo Barbara Stanwyck: SÓ A MULHER PECA (1952).
Quando o filme estreou, a equipe da revista Variety foi dura com o filme, mas apreciou o trabalho de Barbara Stanwyck. O filme captura muito da monotonia de uma costeira cidade piscatória, pano de fundo da fita, mas apenas ocasionalmente vem a ocorrer a sugerida intensidade da narrativa. Barbara interpreta a itinerante que retorna com seu habitual ar desafiador e seu mau humor, infeliz no casamento com um corpulento e ingênuo pescador (Paul Douglas)mas que acaba encontrando em outro homem, um projecionista de filmes (Robert Ryan) a pegada que necessita. Ryan interpreta o amante de Barbara, que tem uma brutalidade sinistra, enquanto Marilyn Monroe, ainda em início de carreira, é reduzida a um papel pequeno.

ASSISTIR
O FILME NÃO TEM UMA QUALIDADE  BOA


ESCRAVO DE SI MESMO 
LEGENDADO



 Beware, My Lovely – 1952 – RKO – Direção: Harry Horner. Elenco: Ida Lupino, Robert Ryan, Taylor Holmes, Barbara Whiting.

SINOPSE:
Helen Gordon (Ida Lupino) é uma extravagante viúva que contrata Howard Wilton (Robert Ryan) para lhe servir, mas ela se arrepende, pois Ryan é um psicopata que, apesar de parecer uma pessoa normal, tem ataques de loucura seguidos de amnésia. Suspense do início ao fim.

ASSISTIR
BOA QUALIDADE
PRETO E BRANCO


A QUADRILHA MALDITA - Day of the Outlaw – 1959 –


SECURITY/UNITED ARTISTS – Direção: Andre De Toth. Elenco: Robert Ryan, Burl Ives, Tina Louise, Alan Marshal, Nehemiah Persoff, David Nelson, Jack Lambert, Frank DeKova, Lance Fuller, Elisha Cook Jr.

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