BIOGRAFIA DE MARILYN MONROE
Norma Jeane Mortenson, mais conhecida como Marilyn Monroe, nasceu em 1º de junho de 1926 em Los Angeles. Ela foi criada em lares temporários e orfanatos, após sua mãe ser internada em uma clínica psiquiátrica. A identidade de seu pai biológico era incerta e ela chegou a ser abusada sexualmente em um destes lares. O seu primeiro casamento aconteceu aos 16 anos e se deu para que ela não precisasse voltar para um orfanato depois da mudança de estado da sua família adotiva na época. Em 1944, ela conheceu um fotógrafo que a ajudaria a dar o primeiro passo na carreira de modelo. Ela era tida como muito esforçada e chegou a estrelar 33 capas de revistas em cerca de um ano. Em 1946, iniciou a carreira de atriz e adotou o nome de Marilyn Monroe. Neste mesmo ano, ela se divorciou do primeiro marido com o objetivo de focar na nova carreira profissional.
Enquanto não tinha papéis nos cinemas, mas já possuia o contrato com a 20th Century-Fox, ela se dedicou a estudar teatro e passava horas nos estúdios observando os demais atores para aprender o ofício. Mesmo assim, sua carreira como atriz só foi alavancar mesmo em 1950, quando participou de cinco filmes, recebendo elogios. Ela foi apresentadora da 23ª edição do Oscar e foi conseguindo cada vez mais papéis de relevância nas telonas. Apesar de muitos deles focarem na sua sensualidade, Marilyn conseguia mostrar seu potencial artístico e ser notada pelos críticos.
Em pouco menos de dois anos, Monroe já era considerada a razão pelo sucesso de bilheteiria de qualquer filme e virou um sex symbol. Ela teve vários relacionamentos na época, o que se tornava um escândalo dado o período.
Por conta de problemas como depressão e baixa auto-estima, Marilyn tomava muitos remédios, que acabavam influenciando na sua pontualidade. Ela faltava muito às gravações e constantemente chegava atrasada. Por parte de outras atrizes, ela começou a receber críticas sobre seu comportamento sexual e sobre as roupas que vestia, bastante extravagantes para a época. Ainda assim, a mídia especializada sempre a elogiava e enaltecia em seus papéis.
Rapidamente ela foi se tornando a “loira burra” por conta dos personagens que aceitavam, criando um estigma. Para combater isso, ela começou a tentar outros tipos de filmes que não fossem comédias ou musicais, mas seu contrato com a 20th Century-Fox não permitia que ela escolhesse os trabalhos. Ela acabou sendo suspensa pelo estúdio. Marilyn então buscou sua própria promoção como atiz. Ela casou-se com Joe DiMaggio, importante jogador de beisebol da época com o qual namorava há algum tempo, e percorreu alguns países elevando a sua fama. Em poucos meses ela mudou sua relação com o estúdio e conseguiu um novo tipo de contrato.
Ela voltou a atuar em grandes filmes com roteiros de qualidade. No entanto, isso rendeu o seu precoce segundo divórcio, pois DiMaggio não aceitou a repercussão da famosa cena em que ela aparece de vestido branco sendo levantado pelo vento. Ela teve um caso com o ator Marlon Brando e o dramaturgo Arthur Miller. O envolvimento com este último se tornou cada vez mais forte quando o seu divórcio foi finalizado e Miller se separou de sua esposa. Marilyn viria a se casar com ele depois de um tempo, firmando o terceiro casamento. A crítica repercutiu negativamente a união e com preconceito, chamando o casal de incompatível, já que ele era visto como intelectual e ela, como loira burra.
O último filme que ela gravou foi Os Desajustados, roteirizado pelo próprio marido, que tinha a intenção de dar a ela a oportunidade de interpretar um papel dramático. Os bastidores das gravações revelam que foi tudo bastante complicado, envolvendo não apenas o terceiro divórcio da atriz, como seu vício em drogas. Ela tomava tantos sedativos que precisava passar horas na maquiagem para conseguir driblar as marcas no rosto.
Já próximo de sua morte ela foi retomando a amizade com o ex-marido DiMaggio que a deu suporte com relação às doenças e principalmente à depressão. Eles não chegaram a retomar um relacionamento amoroso, mas DiMaggio sempre deixou claro seu carinho por Marilyn e, após a morte dela, passou mais de 20 anos colocando flores três vezes por semana no seu túmulo.
Nos seus dois últimos anos de vida, Marilyn se relacionou com o então presidente John F Kennedy, mesmo que isso não fosse algo público. Ela cantou “Happy Birthday” no palco do Madison Square Garden para o aniversário dele e chamou atenção pelo vestido super justo e cheio de brilhantes. O episódio é memorável.
Ela teria tido também um breve relacionamento com Frank Sinatra.
Marilyn Monroe foi encontrada morta em sua casa em Los Angeles no dia 5 de agosto de 1962, aos 36 anos. Ela teve uma overdose de barbitúricos e a morte foi classificada como “provável suicídio”. Os colegas de trabalho alegavam que ela foi vítima da mídia, do sensacionalismo e teria sido uma das pessoas mais desvalorizadas do mundo. A sua morte desencadeou uma série de suicídios no país e algumas pessoas alegavam em suas cartas de morte que se “a mulher mais linda e maravilhosa do mundo não tinha motivos para viver, então eles tinham ainda menos razões”.
A morte dela levanta todos os tipos de dúvida. O legista da época afirmou que o exame toxicológico que atestou o seu provável suicídio era incompleto por ter testado apenas o fígado dela. Quando solicitou os demais órgãos para apurar melhor, descobriu que eles haviam sido destruídos. Muitos de seus amigos acreditam que ela foi assassinada, levantando a hipotése de ter sido Robert Kennedy ou John F Kennedy, já que ela teve um caso com ambos, o FBI, a CIA e até mesmo seu psiquiatra. As alegações era de que “ela sabia demais” por conviver com muitos homens importantes.
Seu legado é imenso e Marilyn representa um marco na cultura popular americana e mundial. Mesmo sendo vista como um símbolo sexual, o que muitas vezes dificultava sua relação com algumas pessoas, Monroe conseguia atrair o público com seu carisma, sorriso sincero e espontaneidade. Ela é uma das maiores lendas da história do cinema e recebeu as justas homenagens do Globo de Ouro. Tanto sua vida quanto sua carreira viraram e ainda se tornam objeto de estudo de muitas pessoas, principalmente no quesito feminismo, uma vez que ela foi considerada vítima do machismo da época em que viveu.
CURIOSIDADES
1. Apesar de ser uma estrela do cinema super famosa e requisitada, Mariyn Monroe não recebia bons salários. O último pagamento que receberia pelo filme inacabado Something’s Got To Give era de 100 mil dólares. Muito pouco se comparado ao de Elizabeth Taylor, por exemplo, que na mesma época recebeu 1 milhão de dólares por sua participação em Cleópatra.
2. Apesar de adorar ler e escrever, Marilyn tinha grande dificuldade em gravar falas para os filmes. Ela chegou a gravar a cena em que diz “It’s me, Sugar” 60 vezes, no filme Quanto Mais Quente Melhor.
3. Ela fez duas cirurgias plásticas: uma rinoplastia para afinar a ponta do nariz e colocou uma prótese de silicone no queixo. Tudo foi pago e incentivado por Johnny Hyde, seu agente na época.
4. Marilyn era apaixonada por Clark Gable, com quem contracenou em Os Desajustados. Quando pequena, ela sonhava que ele era seu pai e quando ele morreu, ela chorou por dias.
5. A identidade de seu pai era incerta. C Stanley Gifford era reconhecido por Marilyn e por sua mãe como se fosse seu pai, mas ele nunca quis conhecê-la enquanto era viva. Já Edward Mortensen era casado com a mãe de Marilyn na época em que ela pariu e deu o nome na certidão de Monroe..
6. Ela nunca teve filhos, mas engravidou várias vezes, sofrendo abortos sucessivos. Ela tinha endometriose, o que dificultava o prolongamento da gravidez. Ser mãe era seu grande sonho.
7. Marilyn era naturalmente morena, mas decidiu platinar os cabelos de loiro para incorporar mais o estilo “pin-up”.
8. Ela não posou para a primeira edição da Playboy. Na verdade, Hugh Hefner comprou umas fotos nuas que ela tinha feito para um calendário e utilizou sem a sua autorização.
“Se eu tivesse cumprido todas as regras, não teria chegado a lugar nenhum”.
Marilyn Monroe.
Fontes:
The Telegraph
Wikipedia
Os quatro melhores filmes de Marilyn Monroe
1-O Pecado Mora ao Lado
Começamos com um filme que não é necessariamente o mais engraçado de Marilyn, mas certamente tem um lugar especial na sua carreira. Você sabia que é nele que ela grava a memorável cena do vestido branco que levanta ao passar por um bueiro na rua? Sim, ele mesmo. Essa gravação ainda lhe rendeu a separação do seu marido na época, Joe DiMaggio, que não se aguentou de ciúmes com a repercussão.
O longa traz a história de Richard, um homem que mandou sua esposa para passar o verão no interior e ficou em casa cuidando dos negócios. Eis que surge a vizinha gostosona do apartamento de cima, que faz com que ele fique aterrorizado com a possibilidade de se tornar infiel. Para piorar a situação, ele está lendo um livro que fala da crise dos sete anos de casamento, justamente o tempo que tem com sua esposa. Enquanto a vizinha loira, interpretada por Marilyn, apenas quer a sua amizade, Richard fica tendo delírios e ilusões por conta de sua atração incontrolável por ela.
2 – Quanto Mais Quente Melhor
Este sim, um dos mais engraçados de sua carreira. Dois músicos de jazz, vividos por Tony Curtis e Jack Lemmon, testemunham acidentalmente um massacre realizado por gângsters em Chicago. Eles fogem e ficam preocupados com a perseguição dos criminosos, que querem abafar as testemunhas. Como “solução”, eles decidem se vestir de mulher e entrar em uma banda só de moças, que está em peregrinação pela região. Nela, eles conhecem Sugar Kane, a sensual vocalista interpretada por Monroe.
O filme, que é em preto e branco, recebeu seis indicações ao Oscar e o diretor Billy Wilder o considera sua obra-prima. Na época, ele já poderia ter sido gravado em cores, mas o cineasta preferiu manter o p&b pois escondia melhor a maquiagem dos protagonistas quando se fantasiavam de mulher. Inclusive, Jack Lemmon quase perde seu papel para Frank Sinatra, que recusou na época por conta de incompatibilidade com a agenda.
3 – Nunca Fui Santa
Este filme rendeu a Marilyn a sua única indicação ao Globo de Ouro, como Melhor Atriz de Comédia ou Musical. A história circula em torno de Cherie, uma jovem cantora de segunda categoria que sonha uma carreira de sucesso em Hollywood. Em um show em Phoenix, ela conhece Bo, um cowboy brutamontes que se apaixona por sua beleza e a obriga a segui-lo em um ônibus para sua casa, em Montana. O vaqueiro faz de tudo para que ela se apaixone por ele e largue tudo para morar em seu rancho.
Segundo Don Murray, que fazia o papel do vaqueiro, Marilyn entrava tanto no personagem que em uma das cenas em que ela aparece enrolada em um lençol, a loira realmente estava nua por baixo.
4 – Os Homens Preferem as Loiras
Baseado no musical da Broadway, embora Jane Russel tivesse um papel de maior destaque na trama, foi Marilyn Monroe que roubou as cenas e é lembrada até hoje ao mencionar o filme. Ambas interpretam amigas e coristas que estão em busca de amores para suas vidas, cada uma a seu estilo. Monroe interpreta Lorelei Lee, que quer acima de tudo riqueza e muitos diamantes, sabendo que precisa se casar pois é uma das poucas formas que uma mulher daquele época poderia ascender financeiramente. Já Russel vive Dorothy Shaw, que está muito mais preocupada com a beleza e boa forma dos rapazes.
A versão de Marilyn da canção “Diamonds Are a Girl’s Best Friend” e seu vestido cor de rosa são considerados icônicos, e a performance da música inspirou diversas homenagens. O longa foi muito bem recebido pelos críticos e público da época e faz sucesso até hoje.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial